Chamado por muitos
como muro da vergonha.
INDÚSTRIA CULTURAL E ESPORTES
Cinema:
Meio de expressão utilizado como propaganda
ideológica do conflito Comunismo X
Capitalismo durante a guerra
fria. Os bens de consumo, os super-heróis e os líderes norte-americanos eram
mostrados como símbolos do bem e da moralidade superior norte-americana.
Foram produzidas estórias em quadrinhos, desenhos
animados e seriados de TV explorando a
oposição entre liberdade , representada pelo “American way of life”, e a opressão
representada pelo dirigismo estatal soviético.
A propaganda
soviética denunciava problemas
como a fome, a violência, a mortalidade infantil, apresentando-os como sinais
da decadência burguesa.
O ENFRETAMENTO ESPORTIVO
A utilização do esporte para fins ideológicos foi uma
das características da Guerra Fria.
As Olimpíadas sofriam os efeitos dos confrontos
políticos entre EUA e URSS. Muitos atletas deixaram de competir nos jogos
olímpicos devido a boicotes liderados pelas duas potências:
qMontreal, 1976: a URSS foi superior no quadro de
medalhas – 125, para os EUA, 94.
qMoscou, 1980: os EUA e dezenas de aliados boicotaram as
olimpíadas, em protesto contra a invasão soviética do Afeganistão (1979).
qLos Angeles, 1984: em
represália aos EUA, pelo boicote de Moscou, pela invasão da Ilha de Granada,
nas Antilhas e pela instalação de mísseis americanos na Europa, a URSS e países
da Europa Oriental boicotaram os jogos.
Descolonização da África
Conferência de Bandung
Reunião de países africanos e asiáticos
recém-independentes, para estabelecer os princípios do “não-alinhamento” = neutralidade em
relação aos EUA e à URSS.
Objetivo impossível pois, a Conferência deixou claro que além do conflito entre
socialistas e capitalistas, havia também o conflito entre países ricos e pobres
Independência da África Subsaariana
Jomo Kenyatta
(Quênia) defendia o PAN-AFRICANISMO, ou seja, a união negra contra os
colonizadores.
O negro era:
üvítima do preconceito racial;
üvítima do domínio colonial;
üvítima da exploração social.
Além da luta contra o imperialismo europeu, a
independência africana era também a luta contra o racismo.
No processo de independência dos países subsaarianos, forma mantidas as fronteiras
estabelecidas pelas potências européias, o que em muitos casos , acabou mantendo populações com
profundas diferenças étnicas e culturais
dentro das fronteiras de um mesmo Estado.