domingo, 24 de março de 2013

A Guerra de Canudos


Um dos movimentos sociais que se originou no Brasil durante a República Velha para contestar a falta de interesse e de cuidados do governo federal foi a formação de um povoado  em 1893 na fazenda de Canudos, no norte da Bahia, cujo nome foi dado de Belo Monte.

Esse povoado foi liderado por Antonio Vicente Maciel, conhecido por Antonio Conselheiro, nascido em Quixeramobim, no Ceará, que trajando um camisolão azul inicia sua pregação pelo sertão nordestino com a intenção de coordenar tarefas coletivas.

Foi nesse contexto que Canudos começou a crescer. Com uma economia comunitária, arregimentou professores, artesão, enfermeiros e negociantes prósperos para conseguirem sobreviver sem a interferência governamental, da Igreja e dos coronéis.

A ação comunitária começou a incomodar as autoridades e Governo republicano + Coronéis + Igreja uniram-se contra Canudos.

A campanha contra o povoado se iniciou com a difamação do grupo em jornais, alegando que essas pessoas queriam o retorno à monarquia e que eram contra o governo republicano.

O governo passou a interferir diretamente no povoado com ajuda das forças armadas e apesar de pouca estrutura para lutar contra, o povoado se uniu e resistiu bem à ação militar. Foram necessárias quatro expedições contra Canudos para que o governo se saísse vitorioso e massacrasse seus integrantes.

Fonte bibliográfica frequentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.
 
 
 

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